quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Se graduou, e agora?

                 A realidade dos graduandos brasileiros

É muito bom quando você tem a oportunidade de estudar em uma faculdade com um bom nome no mercado cursando o que desejava. De fato, essa experiência não é para qualquer pessoa, ainda mais no Brasil em que as oportunidade de ensino de boa qualidade ainda são bastante restritas a famílias com um certo equilíbrio financeiro. Além disso, é normal que estudantes tenham dificuldade em fazer a escolha profissional, pois não é uma tarefa fácil decidir o curso superior aos 18 anos de idade.
É normal que em muitas famílias ocorra conflitos em torno de qual curso fazer. Isso porque, pode ser que a decisão dos filhos não seja a esperada dos pais, ou então a faculdade desejada não seja a mesma conquistada. O pior é que em grande parte dos casos, os estudantes não suportam nem 1 ano de graduação e já tomam a decisão pela mudança de curso ou evasão. Pesquisas apontam que em geral esses estudantes que abandonam seus cursos não possuem informações suficientes sobre o curso escolhido e as próprias atividades da profissão  (Magalhães & Redivo, 1998).
Depois dessa fase de decisão, ocorre um período de adaptação a uma nova forma de ensino. Na graduação, diferente do ensino médio ou curso preparatório, o estudante ganha autonomia para estudar e escolher em qual área se especializar. Pode-se dizer que trata-se de uma mudança brusca e que muitas das vezes ocorrem decisões equivocadas que de fato, resultarão na competência desse futuro profissional. Contudo, não se assuste caso se identifique com o escrito, falhar é humano e fundamental para que as próximas escolhas sejam feitas por uma análise mais minuciosa. No Brasil, alguns estudos têm verificado que as atividades extracurriculares como monitorias e  extensões são fundamentais para o sucesso do aluno (Capovilla & Santos, 2001).

Chegando a hora de se formar…

Conforme for passando o curso é normal que muitos estudantes se perguntem sobre qual carreira seguir, ainda mais aqueles que ainda estão um pouco perdidos. Nessa fase, o autoconhecimento é muito importante para apontar o que gosta. E, claro, um bom relacionamento interpessoal abre oportunidades de conhecer pessoas que podem se tornar referências e até mesmo, na conquista de empregos
No Brasil, não é novidade que estamos em um momento de crise e que o índice de desempregados aumentou em demasia nos últimos anos. Isso, de fato, sugere uma repercussão negativa para os estudantes que estão perto de se formarem. Conforme mostrado abaixo, o Brasil ocupa a sétima colocação no mundo.
De fato, vive-se um momento de muita frustração para os graduandos que sofrem na pele a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. Além do mais aqueles que possuem intercâmbio, possuem fluência em inglês e outros tipos de qualidades.

Enfim…

O segredo é buscar aproveitar as oportunidades que aparecerem, ser flexível para se adaptar a diversos cenários e aceitar que o momento econômico não está a favor para os entrantes no mercado de trabalho.

Referências:




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